De quando chegamos.

Se eu achava que os dias estavam a passar depressa é porque não fazia ideia do que estava por vir...
Mas, finalmente, a viagem começou.

Primeiro, passamos em Aparecida, onde fui buscar uma encomenda e aproveitei para reencontrar uma amiga querida, conhecer a família de um amigo que há muito não via e levar o Theo para conhecer o Santuário. Só por isso já valeria a visita.
Mas, fora a oportunidade de encontrar gente amada e pedir proteção para Nossa Senhora, que me acompanha desde sempre, pude mostrar ao Theo as obras de Cláudio Pastro. São desenhos e pinturas belíssimas, de uma sensibilidade que toca fundo na alma.

E na terça feira, dia 29 de setembro viemos para Portugal. Optei por vir dias antes da caminhada justamente para a adaptação completa dele. Aqui em Portugal são 4 horas a mais que no Brasil, na Espanha, 5. Assim, teremos tempo de folga para nos adaptar. Se para um adulto já é difícil, imagino como é para uma criança com outros ritmos e horários. O voo desde o Brasil foi longo, contou com conexão e o dia de ontem foi tumultuado e cheio de novidades, o que cansou mais ainda. 

Hoje passamos o dia a caminhar e conhecer o Centro Histórico do Porto: fomos à Torre dos Clérigos, à Estação São Bento e à Ribeira. Tudo isso com direito a um almoço delicioso numa Tasca na Trindade.   Voltamos cansados do passeio, jantamos, e eram 8 horas da noite, horário local, quando eles já estavam a dormir. 

E é assim que espero começar a caminhada com um menino acostumado aos dias, sabores, cores e sentires daqui.